Após a morte do deputado, ex-apresentador de televisão e estilista Clodovil Hernandez, não se falou de outra coisa a não ser sobre a sua trajetória polêmica, tanto em Brasília quanto nas emissoras em que trabalhou. Mas cá entre nós, não foi só de mexericos e meia dúzia de palavras venenosas que ele deixou como herança.
No dia 24 de março foi aprovado o projeto de lei de autoria do deputado Clodovil, que permite a adoção do sobrenome do padrasto ou da madrasta na certidão de nascimento do enteado, após pedido do mesmo ao juiz.
No dia 24 de março foi aprovado o projeto de lei de autoria do deputado Clodovil, que permite a adoção do sobrenome do padrasto ou da madrasta na certidão de nascimento do enteado, após pedido do mesmo ao juiz.
A aprovação da lei foi a forma que o senado encontrou para homenagear essa figura singular, porém desafeto de muitos. Será que se o Clodovil Hernandez estivesse vivo, o projeto sairia do papel? Tenho minhas dúvidas.
Clodovil sempre deixou claro em suas entrevistas que o papel dele dentro da câmara dos deputados era de defender os direitos das famílias, mas esse lado de Clô nunca foi explorado pela mídia. Talvez desse mais ibope o lado boca maldita e escrachado do que um Clodovil estilo light.
7 comentários:
Pois é... Pena que não deu tempo para ele fazer mais coisas.
Mas infelizmente no Brasil as coisas funcionam assim.
Também tenho lá as minha dúvias a respeito disso, não acredito que sairia do papel não...
Beeeijos
Eu acredito. Mas ainda acho que, infelizmente, no Brasil só a baixaria tem espaço ...
Muito legal. Gostei da inciciativa. Tem padratos e madrastas que são os nossos verdadeiros pais naturais.
Interessante a proposta do deputado. Infelizmente o parlamentar não pôde participar da aprovação. Existem padrastos e madrastas que de fato assumem responsabilidades e apreciam seus entiados. Nada mais justo que também possam compartilhar do sobrenome dos demais membros da família.
A aprovação do projeto de Clodovil merece aplauso. Afinal, tem um objetivo humanitário. Também acredito que, se Clodovil estivesse vivo, não seria dado a ele os créditos de que seriam merecedores. Afora o destaque no corte e costura, o saudoso parlamentar incomodava por suas tiradas polêmicas - e nisto era extremamente sagaz.
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